Me criei solto, correndo pelas muralhas do tejo
Gritando pela deusa do mar
Extraviei sonhos e mágoas
Talhei caminhos pelo Monsanto
Sem amor,
O vento levou meu grito de tristeza
Até Berlim
Rondeei noites de invernia
A minha vida passa e o tempo traça
Depois faz abanões no corpo
Nasci na Ajuda, perto de Dom Manuel
Sou Lisboeta, meu pago retracta a beleza
A vida é um romance real
Minha vida vai passando e vai passar
Ó vida, ó tempo que me enchem de vida
De surpresas, de beleza
De encanto, e de receios!
Minha vida é um romance...
Morre lentamente quem é escravo
Todos os dias o mesmo ritmo de trabalho,
Quem não muda, fica
burro
Quem não se arrisca não petisca
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
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