Fetos que não chegaram a nascer, senti uma crueldade meus
olhos choram de compaixão; não chego a compreender como os homens são capazes
de fazerem actos selvagens… Mercenários estrangeiros vindos do outro lado da
fronteira.
Meu olhar, não se esquece, que eu estava ali naquele lugar
inquirir as perguntas e respostas e a responder, sem aquecer meu coração, o
filme corre e passa na sala interior do meu ser. Foi como um soco nos olhos que
se fechavam em pranto e de dor e eu sem poder fazer nada.
Mães nascem. Enquanto houver alguém que precise delas, mas
não agora nesta amargura que cobre toda a face da terra.
Mães nascem sem sonharem o que vem lá para o seu futuro,
numa maneira geral. Uma amargura que cobre toda a face da terra.
Mulher que sentiam dentro delas, existia um rebento, do seu grande
amor e no dia final tudo acabou, mães e filhos assassinados…
Quem faz os conflitos só mesmo os homens gananciosos, donos
do petróleo e dos diamantes, de forma desequilibrada. Hoje tive vontade de
vingar-me as curvas da alma e o Deus dentro de mim mandandou-me olhar para um
espelho, e se eu tivesse poder para vingar estas mulheres certamente eu não
seria melhor do que eles.
Muitas vezes pergunto a mim mesmo sussurrando porquê mãe que
me trouxesses a este mundo, porque me trouxeste, porquê? Pois eu não queria ter
nascido, neste mundo cruel.
Os homens de grande poder motivam e enchem os ouvidos dos
seus soldadinhos de chumbo slows nacionalistas propagado ódio, vejo neles
animais irracionais.
Assim, o poderoso instinto de feras ferozes triunfa sobre o
raciocínio primitivo destes homens seus escravos. Não sei o que podemos fazer
para modificar uma situação que escorre de dentro de muitos seres humanos arrasados
pela Ganancia de poder e quererem manipular e controlar o seu semelhante, vaidade
e poder. Mas, hoje, eu senti na pele, através deste filme que corre no interior
do ser que foi realmente deixando alguma história importante horrorosa para a
humanidade.
Todavia, algo sucede, nossas mães deixa de sentir a presença
de seus filho. Porque eles partiram para defender o património dos outros. Suas
palavras cordialmente desesperadas, fundem-na num pesadelo: Lágrimas se
derramam?!
Mesmo lá no fundo do seu a mago parece-lhe escutar a voz do
seu filho: Porquê que tenho que ir mãe para longe de ti? Qual é a finalidade?
No meu universo perdido, que todos chamas “Guerra”, no mosso mundo a finalidade
é tão só morrer: a vida não é uma condenação à morte. Os poderosos é que nos condenam.
E eu não vejo porquê que tenho que ir para o outro lado do mar muitos não vão
regressar aos seus lares?
Meu filho tu, estás morto e talvez morra eu também. Mas não
importa, filho, porque a vida nunca morre?
Amanhã, penetramos na floresta e teremos dificuldades,
escorregaremos nas pedras lodosas dos rios africanos, estaremos cansados de vasculhar
o ambiente. Por vezes passamos por sítios que parecem um paraíso e dá-me a vontade
de pintar o panorama ou que tente reproduzir tudo que vejo nesse momento no
papel, nessa vida, nesse contínuo lutando por mim e pelos os meus companheiros
em códigos, funções da metalinguagem que sangra a mão dum poeta que tenta
segurar o momento na sua mente um poema surrealista dentro da minha alma.
Lembro-me da força do nosso espírito: É o
combate que engrandece os maiores,
O combate
como extremo alvo, por caminhos perigosos, por isso, só me podes ofertar dor, ó
dor, tiraste-me o lugar da felicidade e do prazer, junto dos, nossos pais e irmãos
essa nossa verdadeira grandeza. Ó dor vem lutar comigo, Vem lutar connosco, na
vida ou morte, mergulha connosco no abismo, Mergulha connosco no mais profundo
da vida, tiraste-nos os nossos sonhos a felicidade e a alegria. Mandaste-nos para longe o que nós merecíamos os nossos
amores
Nunca
triunfarás verdadeiramente sobre nós, mesmo que me ofereça teu corpo nu.
Luto com os
meus companheiros até ao derradeiro alvo, por caminhos que nos oferta, ó dor,
Tiraste-nos o lugar da felicidade e do prazer, a verdadeira
grandeza, Vem lutar comigo, nesta terra num corpo a corpo, Vem lutar comigo, na
vida e na morte
Mergulha comigo no fundo do abismo, mergulha no mais
profundo abismo da vida comigo, e fica lá porque vamos vencer e vamos recuperar
os nossos sonhos e o amor que tu, roubastes; Levamos para longe o que merecemos
um infindo esforço amor e felicidade. Triunfaremos verdadeiramente sobre a dor
e a morte mesmo que nos ofereçam vossos corpos nus.
Talvez aqui vamos envelhecer
rápido demais. Mas lutaremos para que cada dia tenha valido a pena. Sabemos que
neste denso mato sofreremos inúmeras
desilusões no decorrer desta vida de soldado. Mas faremos que ela percam a
importância diante dos gestos de amor que encontraremos por esses caminhos.
Mesmo que não tenhamos forças para realizar todos os nossos
ideais. Mas jamais iremos, nos considerar derrotados. Mesmo que soframos uma
terrível queda. Somos tropas de intervenção mas não ficáramos por muito tempo
olhando para o chão! O sol vai brilhar um dia para nós.
Mesmo que nos deprima por não ser capazes de saber a letra
daquela música da Felicidade.
Mas ficaremos mesmo muito felizes com as outras capacidades
que possuímos.
Vamos nos alegrar com as pequenas conquistas; e a vontade de
abandonar todas as nossas más companhias. Mas ao invés de fugir, iramos, correr
atrás daquilo que nos pertence. Talvez não somos, exactamente, quem gostaria de
sermos. Mas passaremos a admirar o que somos.
Ainda não chegou o fim! Porque no final não haverá nenhum
""FRAQUEZA" e sim a certeza de que a nossa vida valeu pena e fizemos o
melhor que podíamos
MDP
MDP
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