Caminho levemente
Numa estrada com
espinhos, escabrosos,
Sem que eu me canse
O meu cantar se mistura
Ao som de meus passos
Nas árvores, os
pássaros
Cantavam comigo
O sol se escondeu,
Perto da escuridão,
ainda vejo as montanhas
A máquina do tempo se abriu
Sem emitir sons
Nem nenhum clarão
Melhor que o tolerável
Continuo-o pelo doloroso deserto,
Por vezes minha mente
Se exausta de mentar
Toda a realidade que transcende
A própria imagem
debuxada
No rosto do mistério,
Para além do universo
Abriu-se em mim a calma pura,
Da minha natureza mítica das coisas,
Como atestasse o meu ser,
Sobre infinito deserto,
A máquina do tempo acelera:
Essa viagem através do tempo
Sobrante esta
biociência,
Sublime e formidável,
mas hermética,
A vida não tem explicação,
Para mim é primitiva
Por outro lado eu compreendo.
Revela-se pesquisas ardentes
Eu estudo o biossistema do meu corpo
E do meu invisível
As mais soberbas pontes,
Desfiladeiros da vida,
Que na minha mente se elabora,
Que penso é logo atingido
Tudo o que eu defino como ser
Se propaga pelo universo
Transmito através do eta
Volta á terra e pousa nas mentes
Mentes com as mesmas faculdades
Ou ainda mais, se propaga a outros seres.
Propagação aos planetas
Até aos mais distantes terras
mdp
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