terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ó GENTE DA MINHA TERRA



Ó gente da minha terra
Fome e miséria eu passei
Virei-me contra tudo e contra todos
Era jovem e nunca percebi
Essa tristeza que trazia
Com os traumas da guerra
Virei-me contra ti.
Fugi para Berlim
Com amor me recebeu
Esta querida mãe adoptiva
Dedicou-se sempre a mim
com  amor e carinho
Embalou. fez de mim:
Duma criança um homem
Já não me sinto triste o meu cantar
Ó gente da minha Lisboa
Agora é que eu percebi
Este amargo que trazia
Não foi de ti,
Mas do sistema que recebi
Ó gente da minha Lisboa
Agora é que eu percebi
Dessa amargura que eu trazia
Foi do sistema que eu recebi

Feliz Natal