sexta-feira, 18 de outubro de 2013

ME CRIEI LIBERTO




Me criei solto, correndo pelas muralhas do tejo
Gritando pela deusa do mar
Extraviei sonhos e mágoas
Talhei caminhos pelo Monsanto
Sem amor,
O vento levou meu grito de tristeza
Até Berlim
Rondeei noites de invernia
 Um tempo que foi verdade e a cada aurora rebrota
A minha vida passa e o tempo traça
Depois faz abanões no corpo

Nasci na Ajuda, perto de Dom Manuel
Sou Lisboeta, meu pago retracta a beleza
A vida é um romance real
Minha vida vai passando e vai passar
Ó vida, ó tempo que me enchem de vida
De surpresas, de beleza
De encanto, e de receios! 
Minha vida é um romance...

Morre lentamente quem é escravo
Todos os dias o mesmo ritmo de trabalho,
 Quem não muda, fica burro
Quem não se arrisca não petisca
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

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Feliz Natal