terça-feira, 4 de novembro de 2014

As coisas vulgares da vida

As coisas vulgares que passaram pela minha vida
Para mim não deixam saudades
Só as lembranças psicológicas é que doem
Não me faz sorrir

Ficarei na história
Da história da minha gente
Tudo o que eu fins em nome da Pátria
Pela humanidade ninguém se vai
Lembrar ou ouvir de mim

Somos escravos das nossas emoções 
A vida é toda cheia de emoções
à saudade que trago só,  
Pela ajuda humanitária e tudo isso
acabei por perder, o contrato acabou.



Há dias que penso em África marca a alma
E a vida da gente
Aqueles em que eu deixei
Não posso esquecer

Por vezes nas minhas escritas oiço
A chuva a bater no vidro
Levanto-me vou á janela
Deixo-me banhar pela chuva
Molhando o rosto
Gelado e cansado.
Saiu para a rua da minha cidade
Caminho á beira-mar

Ai... Meu pensamento perdido
Pelas minhas emoções
Eu grito à cidade
Meu coração é como fogo dum vulcão
Fogo do amor sob chuva
é tão poderoso que nunca morrerá.

A chuva ouviu- me sossegou
Meu segredo está na minha cidade
E eis por vezes ela bate no peito

Trazendo a saudade
mdp

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